segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Resinando e Impermeabilizando o Tijolo Ecológico Tijolo Solo-cimento

Proteção Obrigatória


Nesses dias que estamos com a obra paralisada, aproveitamos para botar a mão na massa (mais um pouco aliás) e aplicar a resina acrílica que confere ao tijolo a impermeabilização e proteção contra erosão/esfarelamento, fungos, manchas, além de conferir brilho (opcional). Esse passo antecede o rejunte, pois com a resina aplicada não há risco do rejunte manchar a face do tijolo, visto que o tijolo solo-cimento (ecológico) absorve qualquer líquido que tenha contato com ele, podendo manchar profundamente.

O trabalho é bastante simples, qualquer um pode executar. Porém, devo dizer, é bastante angustiante pois parece meio como enxugar gelo. 

Optei inicialmente pela Resina Acrílica a Base de Água Incolor da Hydronorth. Comprei uma lata pequena e quis fazer exatamente como prevê o fabricante: apliquei primeiro o Selator Acrílico Hysotherm em uma pequena porção de uma parede e aguardei o processo de secagem (4 horas). Feito isso, apliquei a primeira demão da resina, utilizando um rolo de pelo curto. Bom, aí entra a angústia: usei 1 lata pequena de 3,6 litros de cada produto por completo em uma parede de 10 m² e a aparência não mudou em absolutamente nada! Era como simplesmente nada tivesse sido feito. Como cada lata de 3,6 litros da resina custa em torno de R$ 44,00 e a base seladora R$ 22,00, era como se tivesse rasgado R$ 66,00. Me senti frustrado.

Eu já tinha o histórico da casa antiga, onde o tijolo apresentava brilho na superfície e mesmo com horas de chuva, não absorvia água. Quando comprei a casa, cheguei a encontrar um galão de 18 litros dessa mesma resina, só que na versão comum, a base de solvente. Na época, sem conhecimento nenhum, joguei o resto que tinha na lata fora. Não imaginava como custava caro. Não entendia o porque de não ter chegado nem próximo do resultado do tijolo antigo e queria saber onde foi que errei ou qual era o problema. Pensei comigo: serão necessárias outras demãos, fato. Deve ser isso!

Tomei coragem, fui até a loja de tintas e comprei um galão de 18 litros da mesma resina a base d'agua, ao custo de R$ 177,00. Comprei também cerveja e carne para um churrasco (itens motivacionais), chamei os amigos e lá fomos nós aplicar no restante da casa. Fizemos todo o interior até a altura de 2,20 m. A sensação frustrante continuava: passa o rolo, fica a aparência de molhado, 10 minutos depois você olha para área onde já "pintou" e não aparece nada, não dá para diferenciar onde já foi aplicado, um p* trabalho ingrato! Não contente, comprei outro galão e fiz a parte de cima até a altura de laje, para não dizer que ficou faltando algum pedaço. Resultado? Nada, nenhum indício de um final de semana todo rolando o rolo na parede e gastando 36 litros de resina. Só vi diferença quando joguei água na parede, quando a água na face do tijolo escorreu sem ser absorvida, sem deixar o tijolo com aspecto de molhado. OK ok, o efeito hidrorepelente eu consegui, mas e o brilho?

Eis o resultado de como ficou:

Parede do balcão após 2 demãos

Pensei muito sobre qual opção eu queria para esse acabamento, que existe nas opções: fosco, semi-brilho ou brilho. Achei que fosco não fosse suficiente para valorizar a proteção da resina e achei que semi-brilho pudesse ser o meio termo desejado. Ocorre que, na versão a base d'agua não há essa opção e o resultado que percebi é que essa versão fica imperceptível na parede. Isso, além de parecer serviço inútil, poderia dificultar em detectar quais áreas a resina já saiu e precisa ser aplicada, algo que em 2 ou 3 anos com certeza se mostrará necessário nas paredes externas mais expostas. Passei a considerar então que o brilho poderia conferir aspecto de limpeza, além de ressaltar a percepção de proteção e reduzir um pouco a rusticidade das paredes. O brilho para mim, está ligado a cuidado, a zelo. Como já pude evidenciar na casa antiga, não chega a ser algo destoante, é um brilho sutil. Refiz então minha escolha e fui atrás da resina a base de solvente, um pouco mais cara que a base d'agua.

Comprei uma trincha para poder atingir os vãos das juntas entre os tijolos, algo que o rolo não consegue. Paguei outros R$ 63,00 em um galão de 3,6 litros da Resina Acrílica Hydronorth, agora a base de solvente e na versão brilho. Apliquei na área onde já havia aplicado a resina a base d'agua, o que poderia me gerar algum problema, tendo em vista que o solvente iria repelir a resina a base d'agua, gerando problemas de fixação. Lixar tudo estava fora de cogitação e como a resina penetra no tijolo, não conseguiria removê-la de qualquer forma. Não me restava escolha.

Feriado, minha casa, mão na massa...programão!

Já nas primeiras passagens do rolo percebi grande diferença. O filme que a resina a base de solvente proporciona é bem mais grosso e visível, a percepção da cobertura da área onde estava aplicando era muito maior do que na resina a base d'agua. Era realmente aquilo que eu procurava. Apliquei na alvenaria do balcão da cozinha, único local onde havia aplicado 2 demãos da resina a base d'agua, justamente para testar se eu teria problema na fixação da resina a base de solvente. Por sorte, nada de errado aconteceu, a resina aderiu bem e conferiu um ótimo acabamento. As fotos abaixo ilustram o resultado durante o processo de secagem da primeira demão. O brilho ameniza um pouco após a cura total, assim que terminar o serviço na casa toda (2 demãos interno e externo) tiro mais fotos para ilustrar o resultado final.







O que percebi desse processo todo:

- Pode chamar os amigos, o vizinho, o pai, a mãe, o serviço é fácil, não exige muita habilidade, só é importante que todos se protejam bem para não ficar em contato demasiado com a resina (inalação e contato com a pele). Se necessário, lance mão de técnicas ardilosas como chamar a turma para um churrasco pré-inauguração, exclusivo aos convidados, oportunidade única. Quando eles lá estiverem, um rolo na mão de cada um e ao trabalho! :)

- Prepare um bom dinheiro para esse processo, pois o tijolo solo-cimento absorve muito mais que um tijolo a vista comum (cozido) e o rendimento apresentado na lata do produto pode ser ligeiramente menor nas primeiras demãos;

- O selador pode até conferir algum benefício a longo prazo, mas por hora eu só percebi que onde ele foi aplicado, o resultado fica mais uniforme ao aplicar a resina. Depois de seco não faz mais diferença, mas enquanto ainda úmido da resina, dá para perceber que onde há o selador, o tijolo absorve a resina por igual, sem que fique manchas ou lugares em que parece ter absorvido mais do que outras. Depois de seco, nada mudou. Aboli esse passo então, pois não achei que estivesse valendo a pena. Preferi aplicar mais demãos da resina e ter mais proteção, do que gastar com o selador - que mais parece uma resina hiper concentrada;

- Só aplicar com o rolo não é suficiente. No ressalto entre os tijolos o rolo não dá conta de fazer a aplicação, então uma trincha ou compressor são desejáveis.

- Resina a base d'agua, apesar de tida como ecologicamente correta (ou pelo menos, menos tóxica) e fácil de trabalhar (bem menos odor e benzeno), não confere brilho. Se a ideia é não conferir brilho e manter o aspecto original do tijolo, é uma boa opção, mais econômica (tanto em preço, quanto rendimento) do que o silicone que tem resultado semelhante;

- Lave todas as paredes antes de aplicar o produto e deixe-as secar bem. Só passar uma trincha ou vassoura não limpa completamente e a poeira resinada em cima do tijolo o deixa áspero;

- Existe um outro fabricante, a Viapol, que produz a resina 100% acrílica, sem estireno. Pelo que me informei, essa resina é mais resistente a ação dos raios solares, portanto mais duradoura. O preço é quase que o dobro da que optei usar, da Hydronorth. Se dinheiro não é problema ou a área a aplicar é pequena, vale a pena fazer um teste para verificar se há superioridade;

- A resina (tanto base água ou solvente) não muda a cor do tijolo, o que é desejável com um produto incolor;

- Faça testes em uma pequena área da alvenaria para chegar ao resultado que procura e se familiarizar com o processo.


Há novas opiniões e experiências sobre o assunto em posts mais recentes sobre o tema Impermeabilização, use os marcadores na lateral direita do Blog e encontrará o marcador: http://www.tijolosolocimento.com.br/search/label/Impermeabilizacao. Clique para ler mais sobre o assunto e ver material mais atualizado ;)




terça-feira, 5 de novembro de 2013

Desventuras com Tijolo Ecológico e a Falta de Honestidade

A Fragilidade Do Paradigma da Construção com Tijolo Ecológico


Uma grande preocupação quando comecei a me inteirar sobre o assunto, foi encontrar mão-de-obra qualificada e acima de tudo honesta. Qualificada porque construir com tijolo solo-cimento (ecológico) requer conhecimento sobre alvenaria estrutural, sobre aspectos e exigências do tijolo em questão e extremo cuidado e zelo pela aparência, por se tratar de alvenaria de tijolo a vista, ou seja, não haverá o reboco para esconder eventuais falhas. A honestidade entra em campo para tornar a contratação interessante para os dois lados, com ciência plena de todas as dificuldades, características e implicações do projeto, além da responsabilidade a ser honrada pelo executor sobre tudo que for feito.

Meu maior medo era que minha casa apresentasse problemas que me tirassem a satisfação de ter me empenhado a construir um projeto personalizado. Sem falar no medo de ter prejuízos e retrabalhos. Vi pessoalmente obras cujo resultado era exatamente aquilo que eu não queria ter. Senti o desgosto no lugar dos proprietários e obtive histórico de várias obras fracassadas ou com resultados insatisfatórios. O medo aumentava a medida que descobria que até quem é do ramo, como por exemplo arquitetos, acabam tendo problemas com mão-de-obra e tinham o resultado de sua construção diferente do esperado.

Nessas pesquisas descobri o fator comum entre esses fracassos: a incompetência do construtor. Se essa possibilidade pode existir (e frequentemente existe) no paradigma de construção convencional, quando se trata de alvenaria estrutural e tijolo solo-cimento (ecológico), as implicações de um serviço mal feito são muito maiores. Há questões importantíssimas de segurança, durabilidade, usabilidade/manutenção e claro, o aspecto visual que acaba escancarando os problemas todos das fases anteriores.

Os principais problemas que notei foram: falta de nivelamento das fiadas, falta de esquadro e prumo, problemas de modulação e intersecção de alvenarias, descuido com a distribuição das fendas entre os tijolos, inobservância do correto dimensionamento dos grouts e descuido com a aparência, no que se refere a cimento escorrido, tijolos quebrados, etc. Para quem é detalhista como eu, um erro desses atormenta toda vivência na casa, mas o grande problema é: a casa é segura para se morar nela?

É justamente esse tipo de resultado que afasta as pessoas da construção usando tijolo solo-cimento e continua a propagar os preconceitos, medos e desconfianças sobre o tijolo. Resultados assim servem de base para quem vive a criticar o paradigma e de fato, enche de argumentos as pessoas que não confiam nesse método. Não tiro-lhes a razão, se eles conhecem uma obra que não teve sucesso, isso já virou um conceito formado diante de um fato concreto.

O grande ponto de tudo isso é a falta de honestidade do construtor em mostrar suas fragilidades, ser sincero quanto a sua capacidade e a falta de responsabilidade em assumir erros. Infelizmente isso passa por valores pessoais que são raros hoje em dia, especialmente quando envolve dinheiro.

Meu intuito com esse post é alertá-los que existem muitos profissionais (se é que podemos chamá-los assim) que podem transformar o sonho de construir sua casa, no pesadelo de sua vida. Se a construção já não é tarefa fácil diante de um cenário perfeito e de sucesso, imagina quando os problemas são recorrentes. Para ilustrar isso, gostaria de trazer a tona o resultado da sra. Cátia Barbosa de Búzios/RJ, que está tendo várias dificuldades após a contratação de um construtor incapaz de concluir a construção com qualidade e segurança. Na ânsia de divulgar sua situação e alertar demais interessados sobre a importância de um bom profissional (bem como as consequências de um mal profissional), ela criou o blog (desativado) que ilustrará os defeitos que ela encontrou durante o processo construtivo.

Muita coragem e desprendimento dela em expor o ocorrido. Claro que não é uma situação confortável divulgar detalhes do fracasso de nossos sonhos, mas o desejo de evitar que outras pessoas cometam o mesmo erro é uma atitude louvável. Quero parabenizar a Cátia pela atitude, pois isso só fortalece o paradigma da construção com tijolo solo-cimento (ecológico), uma vez que acrescenta ao mundo de informações sobre o tema, também resultados de insucesso e pontos de atenção. É por esse tipo de situação e para evitar que isso seja recorrente, que iniciei esse blog e agora com esse exemplo da Cátia, essa ideia ganha ainda mais força.

Fica aqui registrado meu repúdio a esse tipo de profissional e o desejo de que pouco a pouco, esse trabalho signifique o fim de profissionais como esse, que não honram seus nomes e perdem seus valores como pessoas.

<O blog foi desativado e outra página entrou no local>





segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Assentamento de Pias e Tanques

Usando Alvenaria para Facilitar/Economizar


Uma boa ideia que me ocorreu semanas atrás, antes do início da regularização do contrapiso, foi pedir que fossem feitas muretas para assentarmos a pia da cozinha e o tanque da área de serviço. Isso não seria necessário para o assentamento em si, poderia e devo usar em alguns pontos uma mão francesa parafusada na parede, mas a intenção é ter delimitado e útil uma área para criar armários embutidos sob a pia e o tanque.

Como certamente não teremos dinheiro para móveis planejados/sob medida, fará toda a diferença então ter essas estruturas para podermos montar prateleiras a um custo bem baixo. É a alternativa para termos algum espaço para organização e facilitar nosso dia-a-dia assim que passarmos a morar na casa, sem venhamos a sofrer tanto com a falta de algo que não teremos recursos para investir no início.

Pedi ao pedreiro que fizesse as laterais com 50 cm (2 tijolos) e, no caso da pia da cozinha, a base embutida com 45 cm, para permitir o avanço dos pés de fronte a pia. Ainda vamos acertar a altura dessa base, talvez mais uma fiada de tijolos atingindo 21 cm. A pia com certeza vai ter que ser feita sob medida. Faz-se as laterais menores que a largura da pia para facilitar quando colocar as portas de um gabinete/armário embutido, então usando uma pia de 60 cm de largura, ficará a contento. Já o tanque comprei um feito de resina em um saldão de uma home-center

Vamos as fotos:




O tanque:




O tanque ainda não está assentado pois fazer o formato da cuba no tijolo não é fácil. Pedi para assentarem com massa o tanque sob o tijolo canaleta e deixar de uma forma que eu não precise revestir obrigatoriamente.

Era algo que eu estava esquecendo e, uma vez regularizado o contrapiso ficaria difícil fazer na altura correta e com bom acabamento. É uma solução de custo ínfimo e muito bem-vinda. Esses detalhes só o olho do dono, atento as necessidades da casa, é que consegue detectar a tempo de ser executada a solução. Fica a dica.





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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pausa Na Obra

Previsto, Mas Não Desejado


A exceção de uma minoria que possui recursos suficientes para construir de ponta a ponta sem interrupções ou dificuldades financeiras, a maioria das pessoas que se propõem a construir tem que lidar com a escassez de recursos em algum momento da obra. O momento mais comum disso acontecer é a fase do acabamento, com certeza.

Nessa fase os custos sobem muito, dado que existem muitas opções a cerca de todo tipo de item do acabamento, nos mais variados preços. Além disso, já há o desgaste financeiro todo das etapas anteriores, o que te faz chegar no acabamento sem "fôlego" para continuar no mesmo ritmo. Como nesse momento - nos itens que vão valorizar todo o esforço até então, além de conferir qualidade, usabilidade e beleza - você não vai querer optar por algo que não te satisfaça plenamente, acaba-se diante de orçamentos assustadores e impactantes.

Meus amigos costumam brincar que, no tema gastos com casa/moradia, há patamares diferentes de valores mínimos dos investimentos para se fazer algo. Depois de comprar uma casa, tudo que se vá fazer, tem preço mínimo R$ 1.000,00. Uma reforma mínima, refazer um revestimento de uma área pequena, um trecho de calçamento, elevar 1 fiada do muro, mudar a cor do portão, plantar grama naquele pedaço minúsculo do jardim, etc, "é mil reais". Quando você se propõem a começar um projeto de construção ou ampliação, aí o valor unitário sobe para R$ 5.000,00. Para se realizar um estudo, preparar o solo, comprar materiais básicos, etc, "é cinco mil reais". Durante a obra, já evidenciei que a coisa aumenta ainda mais, duplicando o último patamar. Ao se fazer uma fundação, revestir o contrapiso, terraplanar algo, adquirir o madeiramento, etc, "é dez mil reais". Esse é o patamar agora, na fase de acabamento. Quase nada tem preço inferior a R$ 5.000,00 e não raro, o custo total de determinado serviço individualizado, incluso material e MO, chega nos R$ 10.000,00.

Diante desse cenário e com os recursos zerados devido aos investimentos feitos até então, nos vimos obrigados a pausar a obra para retomar o fôlego. Não é das decisões mais fáceis, pois vai contra nossa necessidade, ansiedade e nossos planos. Eu particularmente, já tinha em mente que isso pudesse vir a ser necessário, tendo em vista que nosso planejamento financeiro era apertado e nos daria condições de concluir a obra bruta - alvenaria pronta, casa coberta, sem nenhum acabamento. Mas é difícil aceitar uma paralisação dessas diante de toda evolução experimentada até então e contra o desejo latente de ver nosso projeto acabado e pronto para uso.

O que nos conforta é que chegamos no porto seguro que é a casa coberta, ou seja, nada do que foi feito será perdido e a paralisação temporária não vai implicar em prejuízos, novos custos ou danos ao que já está lá. Temos que reconhecer também que fomos longe o bastante em nosso projeto, uma vez que superamos bem alterações nas previsões de custo, conseguimos investir em itens primordiais e de boa qualidade e temos a impressão que o pior já passou. Por maior que seja a dificuldade financeira nessa fase de acabamento, a parte mais desafiadora do projeto foi ultrapassada e concluída com louvor, o que serve de incentivo para continuar se dedicando.

Dessa forma nobres colegas, não nos deixemos abater pela necessidade de se pausar o andamento e ter um tempo para rever a estratégia para os próximos passos. É comprovadamente um ato sadio e inteligente, uma vez que a fórceps, a qualquer custo, certamente não conseguiríamos realizar o acabamento com qualidade e segurança para não botar tudo a perder e prejudicar o resultado final.

Enquanto isso, quem toma conta do local e desfruta do ambiente, é o nosso velho amigo sr. Sapo. Ele sim não está esquentando a cabeça com nada disso e passa a imagem de tranquilidade e serenidade para enfrentar os desafios a seguir.

"Para mim, está ótimo assim!"


O Blog Solo-Cimento reduz assim o ritmo de suas postagens, mas não deixa de continuar trazendo detalhes a cerca de nossa lida e dos aspectos da construção utilizando tijolo solo-cimento (ecológico). Como diria um ex-presidente qualquer: "a luta continua companheiro".




segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Novo Endereço do Blog!

Investindo na Divulgação


O Blog Solo-Cimento tem boas novas: agora temos um domínio personalizado para identificar o blog e promover sua divulgação! O blog agora passa a ser acessível pelo link http://www.tijolosolocimento.com.br/.

Uma melhoria condizente com o esforço feito em prol da divulgação do método construtivo utilizando-se do tijolo solo-cimento (ecológico), na tentativa de tornar esse blog um referencial para interessados nesse tipo de construção e fazer com que dúvidas, medos, anseios, preconceitos, mitos e interesses sejam sanados através do amplo material que documenta nossa obra.

Nossa ideia é tornar esse endereço em um portal do tijolo solo-cimento, concentrando tudo a cerca do processo de fabricação, construção, manutenção e planejamento das obras que utilizam esse tijolo. Nossa pretensão é reunir fabricantes de equipamentos, fornecedores de tijolos, construtores e projetistas no mesmo ambiente virtual dos possíveis interessados em construir com esse método, criando um canal de comunicação para que todos tenham informação de qualidade e transparência, facilitando eventuais vínculos e parcerias.

Esse é o primeiro passo adiante na ideia de retribuir a ajuda que tive quando na época de minhas pesquisas sobre o tijolo solo-cimento, avançando agora para um novo patamar que permitirá tornar esse um site de interesse público e referencial no assunto.

Com grande alegria e satisfação, apresentamos agora a nova marca do blog:  http://www.tijolosolocimento.com.br.

Longa vida ao tijolo solo-cimento, seus colaboradores e interessados!




quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Proteção do Madeiramento

Polisten ou Stain


Já havia dito no post Forro, Ripas e Verniz sobre a decisão de usarmos impregnante ao invés de verniz, pois esse confere maior proteção a madeira, além da beleza. É de fato um produto caro, mas que se mostrou muito útil e adequado ao propósito que tínhamos. A questão de proteção se comprovará com o tempo, mas o resultado estético era exatamente aquilo que desejávamos: padronização da cor do madeiramento, manutenção da rusticidade e aspecto acetinado.

Eu particularmente não queria como resultado madeiras brilhosas, aparentando o tratamento dado. Queria manter as fibras da madeira, seus veios e marcas na superfície aparelhada  perceptíveis, sem aquela camada de verniz que reflete o brilho e diferencia do natural. Acredito que se tivesse utilizado o impregnante incolor, isso ficaria ainda mais ressaltado e notável, porém acabei escolhendo um tom escuro de impregnante (ipê) para destacar o madeiramento ante a cor ocre/barro do tijolo. O madeiramento em Cupiúba é chamado também de Peroba Rosa e não a toa. A madeira é levemente rosa e se aproxima muito da cor do tijolo. Nas fotos do madeiramento cru dá para notar essa semelhança e eu precisava quebrar esse padrão. Com a coloração ipê no impregnante, o resultado foi alcançado, muito embora possa ter escurecido os ambientes onde há o forro de madeira.

A pintura foi feita usando compressor e em duas demãos. Foram utilizadas 12 latas de 3,6 litros, para aproximadamente 280 m² de telhado e 66 m² de forro de cedro longo. Creio que só precisaremos voltar a mexer nisso daqui a 3 ou 4 anos, de acordo com o fabricante.

Eis os resultados nos forros de cedro:

Sala

 



Mezanino




Nas fotos fica um aspecto avermelhado, mas as fotos da sala demonstram com mais fidelidade o tom dessa coloração ipê.

Com o fechamento das tabeiras entre as paredes e as vigas, a luminosidade deve diminuir ainda mais, mas não vejo isso como problema. Com esse tom no forro de cedro, permitirei brincar com a iluminação nesses ambientes e tentar alcançar o bom gosto e requinte da minha própria forma. 

Madeira ajuda muito nisso, um pequeno detalhe e se consegue ótimos resultados. Além disso, temos que fazer valer o alto investimento nesse madeiramento, a madeira faz parte da identidade e temática do projeto e terá sempre destaque na arquitetura da casa.


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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Pronto Para as Chuvas!

Rufos, Calhas e Pingadeiras Instaladas


Têm sido dias corridos por aqui. Se por um lado o avanço da obra é mais vagaroso nesse momento, as dificuldades e necessidades relacionadas a tempo e dinheiro são as principais preocupações consumindo energia nesse início da fase de acabamento.

O que tenho de novo para mostrar hoje é o resultado do serviço de calhas que a Pindu Calhas, na figura do Edílson, proveu para nós na semana passada. Ficamos bem contentes com o resultado pois além da proteção necessária, conferiu mais beleza ao telhado já finalizado. Com isso estamos prontos para enfrentar o período chuvoso e a casa realmente chega no estágio que desejamos de manutenção e proteção, independente do acabamento. Essa situação era particularmente desejada para podermos lidar melhor com as dificuldades financeiras ante ao acabamento e à essa fase final da obra. Dessa forma não temos nenhum prejuízo em paralisar a obra se necessário - por isso obsessão pela meta parcial de construção bruta finalizada.











O resultado do trabalho do Edílson ficou muito bom. Material de qualidade, serviço caprichado, rapidez e profissionalismo. Muito mais fácil trabalhar com gente honesta e comprometida. Recomendo!

Agora fotos gerais da perspectiva da casa. Um pouco de "mais do mesmo", mas nós não cansamos de admirar o resultado final ainda.









Nesse começo dessa semana o telhado da caixa d'agua já foi finalizado e alguns serviços finais de alvenaria e reforma também caminham para isso. Estamos nos preparando para regularização do contrapiso e efetivo início do acabamento.

Em frente!


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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Um Grande Investimento, Insuperável Retorno

Quando Empenho e Sacrifício Se Fazem Valer


Muito pode ser dito hoje, a cerca do investimento no mercado imobiliário. Certamente existem economistas e especialistas do ramo mais gabaritados do que eu para abordar o tema e apresentar fatos sobre o assunto. Eu só posso tentar demonstrar sobre como cheguei até a condição atual, quais dificuldades passei e qual o retorno do investimento que fiz.

Retorno: o que se espera de um investimento. Diferentemente de um investimento no mercado financeiro, quando se entra no cenário de um investimento imobiliário feito por uma família que visa aquilo como moradia, certamente não são apenas números e quantias que o compõem. Ainda que o retorno financeiro em se adquirir um imóvel seja visto como certo nos dias de hoje, para imensa maioria, o jogo não é tão simples e não se trata apenas de empregar bem o seu dinheiro, tendo segurança e certa garantia de que vai valer a pena.

No mercado financeiro, os adjetivos óbvio, seguro e garantido são quase sempre impronunciáveis. Não há um só investimento 100% seguro, com retorno garantido. É justamente o risco que faz com que existam retornos para alguma das partes, a insegurança e incerteza sempre beneficiarão algum dos lados pela aposta feita antes. Para mim, investir no mercado financeiro é como jogar um jogo de azar. Há muitas táticas, muitas formas, vários os jogos e as perspectivas de retorno. Sabidamente nenhuma garantia, controle e são poucas tendências a se considerar. Você analisa, aposta, aguarda e obtêm o resultado, seja na forma de prejuízo ou lucro.

Na vida pessoal não é diferente. O que diferencia um investimento pessoal de um puramente financeiro, é a forma de retorno, que quase sempre é bem mais complexa e porque não, completa no quesito pessoal. Dado que nem só de dinheiro vivemos e observado o fato de que estamos sempre tendo que fazer escolhas e apostas, podemos assumir que estamos todo tempo investindo, com os mais variados recursos que dispomos. Tempo, vida, saúde, dedicação, posturas, limitações, condições, sentimentos e fé, são algumas moedas daquilo que investimos ao longo de nossas vidas. Os retornos também são os mais variados, muitas vezes diretamente ligados com aquilo que foi investido e da mesma forma que no mercado financeiro, existem os retornos positivos e os negativos.

Quando decidimos por investir em uma casa, muita coisa estava em jogo. A aposta era grande, afinal não viemos de uma condição financeira que permitia um investimento forte que apresentasse melhores condições e uma porção maior de garantias. O fracasso e a falência seriam enormes derrotas, com consequências drásticas. Havia nosso bem-estar, nosso casamento, nossa vida em família, satisfação pessoal, perspectiva de futuro, uma série de coisas em jogo. Perder não era uma opção válida. Quando passamos a considerar então construir, a aposta se tornava muito mais cara e arriscada. Mas, da mesma forma de que no mercado financeiro, quanto maior o risco, maior o potencial retorno.

Tentei me agarrar nisso, tentei observar tudo aquilo que estava me pretendendo a enfrentar, como uma longa busca de um retorno que não pude observar em nenhum outro objeto de investimento que procurei, algo para qual tinha a função de moradia. Rodei o mercado, gastei sola do sapato, não limitei as "oportunidades", vi de um tudo e na minoria delas encontrei realmente alguma chance de retorno adequado. Somente em uma, praticamente a última casa que eu fui visitar, vi a possibilidade de um retorno a altura da pretensão do nosso investimento. Talvez alí, sobre todos os riscos, nós poderíamos fazer realmente valer todos os recursos que investiríamos (não só financeiros) e ter de volta tudo aquilo diretamente ligado, amplificado. Surgiu um local que poderia nos render qualidade de vida, alegria, sentimento de conquista e superação, valorização pessoal e um futuro sólido. Decidimos então apostar.

Aposta feita, não dá mais para voltar atrás. Se desistir, perde mais. Se for necessário, terá que aumentar a aposta. O retorno continua alí, discreto, improvável, mas possível. Passamos por isso confiantes de que valeria a pena, que logo mais poderíamos olhar para tudo aquilo e dizer: "foi por isso e para isso que lutamos, esse é o retorno que esperávamos". Só não sabíamos que isso poderia ser superado, que a grandiosidade do retorno poderia nos surpreender e tornar o investimento ainda mais válido e comprovadamente certo.

É o que essas imagens representam para nós agora, uma moeda valiosíssima em nosso nome, nos dando plenos direitos de nos sentirmos orgulhosos, satisfeitos e imensamente felizes. Endossando nossa certeza de que era sim isso que queríamos e que isso tudo tende a superar nossas ambições, fazendo de nosso investimento o melhor que poderia ter sido feito, sem nenhuma sombra de dúvidas.









Antes de investir, não será possível afirmar que é válido, certeiro. Somente quando vierem os resultados, é que parecerá óbvio que valia a pena e que era o melhor a ser feito. Ninguém vai conseguir te vender essa ideia, te garantir que acontecerá. Mas se vale de incentivo, não tem jeito melhor de descobrir-se bem aventurado em um investimento, do que depois de viver o risco da aposta, observar pessoalmente a evidência do sucesso. Invistam...perder tempo também é um investimento e esse sim, garantidamente fadado ao fracasso/desperdício.




quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Conserto

Resvolvida a M...


Para fechar o assunto do problema que tive no vão da janela da sala, ontem foi refeita alvenaria no local e feitas as amarrações devidas.




Foram feitas mais três cintas de amarração além das duas estão nas duas fiadas imediatamente acima do vão. Assim teremos a firmeza necessária para o vão de 2 metros que é formado pela janela de madeira que irá para esse local.

Seguimos avançando agora para a regularização do contrapiso e algumas atividades de acabamento.





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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Telhamento OK (Telhado 7)

Casa Coberta, A Principal Meta Parcial Atingida


Esse é o marco que almejamos todo esse tempo e sabíamos que seria difícil atingi-lo. Mas se havia uma coisa que precisava ser feita, um conjunto de ações contínuo que não poderia ser interrompido sobre risco de prejuízo, um porto seguro que precisávamos confiar e batalhar para alcançar, era esse momento da casa coberta, construção bruta finalizada com a conclusão do telhado.

Antes mesmo de começar a obra, existiam inúmeros receios de que não conseguiríamos terminar. De fato, esse risco é real e importante de se levar em consideração, é até algo que pode vir a nos acontecer e acontece com muitos outros que travam a mesma batalha. Diante disso, meu procedimento pessoal é procurar identificar os riscos e traçar um plano de ação com algumas saídas para o caso de a coisa não evoluir como se espera. Na tentativa de ser racional identifiquei que, ao menos até a conclusão do telhado, nós teríamos que chegar. Primeiro porque uma vez coberta a casa, minimizam-se os prejuízos de uma paralisação, outra porque seria um grande avanço chegar até essa fase, o que simplificaria e reduziria bastante as pendências e tarefas faltantes para a conclusão completa e nossa tão esperada mudança. Nós tínhamos que conseguir isso a qualquer custo, aproveitando a MO já contratada, aproveitando as boas condições climáticas, aproveitando o atual momento de dedicação, empenho pessoal e financeiro, valorizando e intensificando o sacrifício exercitado ao longo do processo.

Essa postura sem dúvidas me custou alguns fios de cabelos e talvez algum tempo de vida, pois considero a conclusão da construção bruta, um percentual de 80% de toda a obra, no quesito esforço, tempo e criticidade. Financeiramente, pode representar menos, uma vez que o acabamento influi em milhares de opções e custos somados que podem ultrapassar facilmente metade de tudo que já foi gasto até então. Mas para se botar uma casa de pé, embutir toda a infraestrutura, garantindo segurança, manutenção e usabilidade, deve-se cumprir passos valiosos, bastante críticos e complexos. Concluir isso sem dúvida é tirar um enorme peso das costas.

Reduzimos o peso então, nesse final de semana. A casa foi praticamente toda coberta, restando apenas alguns arremates e para completa segurança, a execução de rufos e outros serviços de serralheria/calheiro. Os resultados validam todo esse sacrífico que citei acima e por mais difícil que seja a continuação do processo, ter essas imagens em mente ajuda muito a incentivar mais esforços e mais dedicação.






Sensação ímpar chegar nesse ponto e respirar fundo aliviado, com a sensação de dever cumprido. Mesmo que ainda reste muito para nos mudarmos, nós tínhamos uma meta e ela foi atingida. Tenho para mim que quando a conquista é muito grande, precisamos mirar em algo menor, dar um passo atrás em sua pretensão e imaginar-se feliz mesmo com algo que antecede o objetivo maior. Para nós, ter a casa nesse estágio é uma vitória grandiosíssima que faz das coisas que faltam, menos importantes. Foi para chegar nesse momento que vivemos esses dias tão difíceis e tão intensos. É uma realização muito grande e motivo de muita alegria postar isso aqui hoje, relembrando tudo que vivemos até então.

Longa vida a nossa casa, longa vida ao trabalho e longa vida aos sonhos! Vivemos para isso, caso contrário não valeria a pena vivermos tanto tempo.



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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Deu M...

A Essa Altura do Campeonato


Peço desculpas pela menção de um palavrão, mas não achei nada melhor representasse a situação. Fato é que 2 dias antes de finalizar o telhado, etapa tão esperada e arduamente conquistada, "surgiu" um problema que não deveria ter acontecido.

Na quinta-feira, 19/09/2013, quando fui a obra, estavam finalizando a colocação de telhas da água frontal do telhado e a colocação do forro de cedro no mezanino. Eram as últimas tarefas mais trabalhosas da montagem do telhado, feito isso, restava pouco para cobrir tudo por completo. Com a chegada da primavera, do período de chuvas e dessas frentes frias recentes, concluir o telhado era prioritário e o que mais me preocupava. O trabalho avançava regularmente e satisfatoriamente. Eis que então acontece algo para acrescentar tensão: o vão da parede frontal, onde ficará uma janela de 2 x 1,60 m, começa a ceder e trincar os tijolos.

Incrédulo com tudo aquilo que estava acontecendo, ao bater o olho nos tijolos acima do vão e em uma tábua que restou da escora (que havia sido retirada), notei que havia algo muito errado. A água das chuvas do começo da semana penetraram nos tijolos e essa parede, onde havia também o peso das vigas do telhado entre a sala e a varanda, não resistiu a carga e cedeu. Vale dizer que, nenhuma dessas duas condições justifica isso ter ocorrido, uma vez que um vão grande como esse de 2 metros deveria ter 2 ou 3 cintas de amarração para evitar que isso acontecesse e se tivesse sido feito isso, não teria realmente acontecido.






Inaceitável um erro desses nesse momento, mas não resolve nada lamentar. Me resta expressar a insatisfação, absorver o prejuízo, entender o que precisa ser feito e cobrar a solução. Estou exigindo que o trabalho de recuperação disso seja impecável e vou cobrar isso intensamente. Resolver o problema agora consiste em remover todos os tijolos acima da única cinta que foi feita, na fiada acima do vão e montar a parede de novo, com 3 ou 4 cintas novas, de canto a canto. Isso era o que deveria ter sido feito e deve resolver. Vamos ver como fica o resultado.





Difícil é entender que "shit happens", mas de fato, elas acontecem...




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